Edvard Grieg - "Separation" - 1896
Nunca a olhe nos olhos,
Se és de papel, nunca diga a verdade.
Suas A-B reações, são demasiadas e prolixas.
Sabe que os amantes exageram em suas promessas?
Sobre tudo quando teu coração está sobre égide de um valete perdido!
Neste jogo de gato e rato, todos saímos feridos.
Não sinta,
Regue sua flor de plástico até ressecar.
Cause dor e diga que é por amor.
Antecipe a farsa trágica da apatia simulada.
Faça previsões zodíacas que encaixam-se perfeitamente na persona de cada mortal.
De trago em trago, torna-te cinzas em meu infinito.
Neste jogo de gato e rato, morremos aflitos
Simule sentimentos,
Os jogue ao vento sem importar em qual acalento.
Morra para sentimentos alheios aos teus.
Vibre reciprocidade em nome de seu ego.
E onde estive neste tempo?
- vazio em seu laço.
Neste jogo de gato e rato, meu coração perde um pedaço.
Nenhum comentário:
Postar um comentário